É comum ouvirmos que o Brasil está envelhecendo. De acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa tendência vai se manter para as próximas décadas. Tanto que em 2050 o país terá uma média de 73 idosos para cada cem crianças. Tal cenário nos mostra que é cada vez mais importante estar atento a saúde dessas faixa populacional e nesse contexto está a questão das pessoas que necessitam e virão a necessitar de cuidadores.

Cuidadores de idosos são profissionais que têm como principal função passar o dia com o paciente – em alguns casos, dormir na casa dele -, dar banho, trocar fraldas, roupas, ajudar com afazeres e remédios etc. Mas, além de tudo, é imprescindível que esse profissional atenda alguns requisitos básicos: paciência, calma, agilidade, carinho e ter, pelo menos, um curso técnico na área. Isso porque a formação aborda os múltiplos aspecto do envelhecimento humano. As famílias certamente não vão querer que os cuidadores saibam tanto ou menos que eles sobre a saúde e bem estar de pessoas amadas. É preciso sempre ter em mente que o ato de cuidar pressupõe amor, logo, ele precisa existir em ambas as partes: família e profissionais. E aqui não se exige que o profissional esteja envolvido emocionalmente com o paciente, mas sim que ame, de fato, o que faz, pois a última coisa que se deseja é que o paciente seja mal tratado.

Também é preciso que as famílias não se sintam culpadas por contratar esses profissionais. Há ainda quem veja nisso um ato de desamor, quando na verdade é o contrário já que se trata de estar dedicando mais cuidados a uma ser amado. Uma dica que os próprios profissionais da saúde costumam dar e que, inclusive, auxilia no bem estar e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes, é o envolvimento familiar nos cuidados.