(71) 3237.7870
(71) 98895.8017
Ligue agora mesmo!
6
Oct 2016

Com o passar dos anos, o corpo passa a ter suas capacidades alteradas e é normal que alguns sinais nem sempre agradáveis apareçam. Entre eles, algumas dores e inchaços abdominais podem surgir, assim como gases e diarreias. O importante é estar atento, pois esses são sintomas que, especialmente em conjunto, indicam intolerância à lactose, uma deficiência do organismo na hora de produzir a lactase, substância capaz de quebrar e digerir a lactose.

Ao contrário do que muita gente pensa, a intolerância à lactose pode ser desenvolvida com o tempo, nem sempre a pessoa já nasce com ela. Existem três tipos de intolerância: a congênita – mais rara, é aquela com a qual a pessoa nasce -; a primária ou genética – mais comum, desenvolvida em diferentes idades, e na qual a pessoa tem ausência parcial ou total da lactase; e a secundária ou adquirida, resultante de lesões no intestino delgado ou de alguma doença como desnutrição, quimioterapia e cólica ulcerativa.

Pacientes idosos podem apresentar desconfortos decorrentes dessa intolerância. Contudo, simplesmente eliminar o leite e seus derivados da dieta pode ser um risco para a saúde dessas pessoas, especialmente as de idade mais avançada ou com problemas específicos de saúde. Por isso, é fundamental que as dietas restritivas sejam acompanhadas por médicos ou nutricionistas.

Sobre o diagnóstico

Estima-se que no Brasil cerca de 70% da população adulta tenha algum grau de intolerância à lactose. Atualmente dois testes podem avaliar se o paciente é intolerante à substância. Em um deles – oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) -, é dada uma dose de lactose em jejum ao paciente e após algumas horas são colhidas amostras de sangue a fim de medir os níveis de glicose. Caso não existam alterações, o resultado é tido como positivo. Outro exame – esse deve ser feito em clínicas particulares – monitora a quantidade de hidrogênio exalado pelas vias respiratórias após a ingestão da lactose.

MC Reabilitação e Estética